Vem aí mais uma encrenca para Rover na justiça: ligação clandestina de energia

Uma nova denúncia por suposto crime eleitoral contra o prefeito Zé Rover (PP) deve ser protocolada em breve na justiça local. Embora o FOLHA DO SUL ON LINE tenha sido informado de que o patrono da ação seria o advogado Carlos França, que atuou na assessoria jurídica do ex-prefeito Melki Donadon (PTB) no último pleito, ao ser procurado ele negou ter conhecimento sobre o assunto.
O site apurou, no entanto, que o prefeito será acusado de ter autorizado uma ligação clandestina de energia apenas para se beneficiar eleitoralmente. A reportagem confirmou que, de fato, um circuito com 22 postes de um conjunto de casas populares nas proximidades da Assossete, foi energizado sem autorização da Eletrobrás.
A suspeita recai sobre Rover (pelo menos segundo os acusadores) porque a ligação clandestina da rede elétrica teria sido feita no dia 05 de outubro e desfeita no dia 09 do mesmo mês. Ou seja, dois dias antes da eleição os moradores do conjunto foram beneficiados com a luz em suas casas, mas perderam o conforto exatamente dois dias após a divulgação do resultado da eleição.
De acordo com o chefe do escritório local da Eletrobrás, Toninho Gonçalves, cabe ao município construir a rede nos locais onde existe demanda. Essa rede é doada à Eletrobrás/Ceron, que fica encarregada de interligá-la ao sistema de distribuição. No caso que deve virar ação na Justiça, o município bancou tanto o posteamento quanto os cabos.
Toninho não fez nenhuma acusação a ninguém, mas admitiu que a ligação foi realmente feita à revelia da estatal. Aliados de Rover negam veementemente que ele tenha qualquer coisa a ver com o ocorrido.
O site tentou conversar instantes atrás com o engenheiro Flávio Leite, responsável pelas obras do empreendimento imobiliário onde o fato ocorreu. Seu celular estava desligado, mas ele será novamente contatctado para falar sobre o caso.