EXPEDITO DESCARTA ALIANÇA COM MELKI E DIZ QUE ESTÁ COM CASSOL

Enquanto chovem especulações em Vilhena quanto ao rumo que tomará o ex-prefeito Melki Donadon (sem partido) nas eleições do ano que vem, o senador Expedito Júnior (PSDB), que seria o aliado preferencial do peemedebista, concedeu entrevista a um site da capital negando que pretenda abrigar o vilhenense em seu palanque.

Há duas semanas, quando esteve em Vilhena, para um encontro do PSDB e o PR, realizado na Câmara Municipal, Expedito sinalizou que gostaria de formalizar um pacto com Donadon. Nos bastidores, o tucano teria até convidado Melki para se filiar à sua legenda. O fato de vários ex-aliados de Donadon terem migrado para siglas sob o controle de Expedito indica que os dois mantêm uma relação política afinada.

Apesar das evidências de sintonia entre ele e Donadon, o senador do PSDB descarta qualquer acordo com o ex-prefeito, limitando-se a declarar que respeita a família do ex-prefeito. Melki, por sua vez, não se pronuncia sobre sua saída do PMDB. Tanto que, até agora, nem mesmo os aliados mais próximos sabem dizer em que agremiação ele irá se filiar (seu prazo vai até o dia 14 de outubro, data em que a relação de novos filiados tem que ser entregue no Cartório Eleitoral). A última informação que se tem de Melki é que ele estaria em Brasília, tentando assumir o comando do DEM no Estado. Mas mesmo essa notícia é extra-oficial.

LEIA NA ÍNTEGRA A MATÉRIA VEICULADA PELO SITE www.tudorondonia.com.br:

O senador Expedito Júnior, pré-candidato do PSDB ao Governo de Rondônia, rebateu com veemência a pecha de traidor citada em comentário da editoria do TUDORONDONIA publicado aqui no site. Também descartou uma possível composição política que envolva uma suposta pré-candidatura do ex-prefeito de Vilhena, Melki Donadon, a vice-governador em sua chapa.

Expedito Júnior disse ainda que sua pretensão de candidatar-se ao Governo é uma aspiração legítima, que nunca foi escondida do governador Ivo Cassol (sem partido).

“Não existe nenhuma animosidade entre mim e o governador por conta de minha pretensão de disputar o Governo nem por qualquer outro motivo. Nunca escondi dele esta aspiração, que considero legítima. Também quero deixar claro que minha possível candidatura está sendo viabilizada dentro do grupo político do governador, com quem mantenho excelente relacionamento. Ao mesmo tempo, respeito a possível pré-candidatura ao Governo do vice João Cahúlla, que é meu amigo e meu compadre”, enfatizou o senador.

Demonstrando indignação, Expedito Júnior disse que nunca traiu nenhum aliado ao longo de sua carreira política. Disse, por exemplo, que apoiou o então vice-governador de Rondônia Orestes Muniz na candidatura ao Governo para suceder o ex-governador Jerônimo Santana, que também apoiava Orestes.

Na eleição de 2002, na disputa entre o então governador José Bianco e Ivo Cassol, Expedito diz ter ficado com Cassol devido à sua ligação de amizade com o candidato firmada ainda em Rolim de Moura. “Naquela campanha, como nas demais de que participei, nunca fiz jogo duplo nem escondi minha preferência por este ou aquele candidato. Sempre joguei aberto com as pessoas que fizeram ou fazem parte dos grupos políticos de que participei ou participo. Então não aceito essa pecha de traição e meu histórico político está aí a desmentir aqueles que tentam me rotular dessa maneira”, acrescentou o senador.

Segundo o senador, seu projeto político está sendo viabilizado dentro do grupo político capitaneado pelo governador Ivo Cassol. “Tudo o que foi feito até agora em torno de minha pré-candidatura, que insisto ser legítima, foi feito com o conhecimento do governador. Nunca escondi dele a vontade de ser candidato ao Governo. Sobre a possibilidade de Melki vir a ser candidato na minha chapa, isso não é verdade. Meu projeto de candidatura é dentro do grupo político do governador Ivo Cassol. Respeito a família Donadon e ponto”.