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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Cotidiano

05/02/2013 12:08:04

Chargista que desmascarou golpista em Vilhena dá detalhes sobre o caso

Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE na tarde de ontem (segunda-feira, 04), o chargista Cleidson Freitas, que ajudou a desmascarar um estelionatário que seqüestrou um jornalista em Vilhena, deu mais detalhes da ação do criminoso. O repórter Flávio Godoi, correspondente do G1 na cidade, serviu de escudo humano durante a fuga do “171” Carlos Oberleitner (FOTO), que se apresentava como gestor da SGS Brasil, uma multinacional de consultoria que atuava em todo o Brasil.
Cleidson disse que acabou descobrindo a farsa por causa dos erros de português do suposto consultor e do material impresso usado por ele, de péssima qualidade. “O funcionário de uma empresa de grande porte não falaria tão errado e nem utilizaria material tão vagabundo”, argumenta Freitas.
A internet também ajudou na descoberta do golpe. Cleidson e seu irmão pesquisaram o nome do estelionatário na internet e descobriram que ele já havia atuado em outras cidades. O chargista revelou que, após identificar os indícios de picaretagem, chamou o amigo Flávio para denunciar o criminoso.
Freitas explicou que, antes de contatar os profissionais, Carlos, cujo nome verdadeiro é Charles McGiver, procurou a agência do SINE na cidade. No órgão, que oferece vagas de emprego, o golpista deixou um comunicado anunciando que a SGS Brasil estava recrutando profissionais na cidade. Um amigo do jornalista acabou lhe falou sobre a oportunidade e o próprio Godoi teria passado a ajudar no recrutamento.
No dia em que Cleidson deu o alerta, na tarde da quinta-feira, 1º de fevereiro, o golpista procurou Flávio “para contratação imediata”, Após uma rápida passagem à casa de um amigo de Flávio e na presença de outro “recrutado”, Carlos teria feito ameaças e mostrando uma arma, obrigou o repórter e embarcar com ele num ônibus com destino a Cuiabá.
Na cidade de Pontes e Lacerda (MT), o vilhenense foi deixado na rodoviária, enquanto o golpista seguia para Cuiabá. Godoi retornou a Vil hena no dia seguinte e foi à Delegacia da Polícia Civil para dar explicações, já que seus pais haviam comunicado seu desaparecimento.
A polícia ainda não tem pistas do estelionatário, que cobrou uma “taxa” de R$ 410,00 dos interessados em trabalhar na multinacional que dizia representar.





Fonte: FS
Autor: Da redação

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