Sem anestesista, cirurgia de rapaz baleado não é realizada no HR

Depois de três horas que o jovem Robson Santos da Silva, de 24 anos, atingido por três disparos de arma de fogo, deu entrada no pronto socorro do Hospital Regional onde recebeu os cuidados iniciais, ele continuava numa maca no setor do pronto socorro.

Isso porque, segundo familiares do rapaz, que foi atingido no pescoço, perna e na região pubiana, quando o jovem chegou a unidade de saúde, a ala onde fica o aparelho de Raio-X,  não tinha energia elétrica.

Edson Luiz, parente da vítima, disse que o rapaz chegou a ser encaminhado para o Centro Cirúrgico, mas retornou ao Pronto Socorro por que não havia no hospital um anestesista.

Segundo Edson Luiz, a direção do HR teria providenciado o translado de Robson para Cacoal, mas Edson e os demais familiares acham que o jovem não suportaria a viagem. E por isso esperam que o atendimento se dê em Vilhena.

Edson contou que em conversa com o diretor do Hospital Regional, ouviu dele que estava fazendo o possível para atender a vítima.