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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Indústria e Comércio

04/03/2013 09:10:19

Folha de São Paulo mostra como usinas do Madeira mudaram perfil de Porto Velho

Se o agronegócio ainda é atividade importante na economia de Porto Velho, são as usinas hidrelétricas que estão mudando o perfil da capital de Rondônia.
As obras das usinas de Santo Antônio e Jirau, no rio Madeira, acabaram por atrair outros investimentos relacionados à geração de energia.
A cidade é um dos principais destinos das indústrias que se instalam no Estado. Segundo a federação da indústria local, o Estado recebeu cerca de 8.000 novos empreendimentos entre 2005 e 2010, alta de 123,5%.
A indústria respondia por 22% do PIB rondoniense em 2010, segundo o Tribunal de Contas do Estado.
Uma das indústrias atraídas pelas usinas foi a Indústria Metalúrgica e Mecânica da Amazônia (IMMA), joint venture da francesa Alstom e da brasileira Bardella criada em 2008 para fabricar equipamentos para Santo Antônio e atender outros projetos.
A IMMA não ficou restrita ao Estado e se internacionalizou, fornecendo equipamentos para projetos de infraestrutura no Peru, na Bolívia, no Equador e em países da América Central.
A empresa também celebrou três contratos --com valor estimado de € 40 milhões (pouco mais de R$ 100 milhões)-- com duas hidrelétricas no Canadá.
O gerente de manufatura da IMMA, Marcos César, confia na expansão internacional com o avanço do projeto da rodovia Transoceânica, planejada para ligar o Brasil ao Oceano Pacífico.
Ele defende também o uso dos rios da Amazônia para escoar a produção.
A localização estratégica é um dos atrativos de Porto Velho para assumir papel relevante também no setor de bens de capital --segmento que produz máquinas e equipamentos usados na produção de outros bens.
As estradas e os rios da Amazônia facilitam o transporte da matéria-prima até a metalúrgica. Ao mesmo tempo, a produção é despachada para uma série de usinas hidrelétricas que estão na região.
Entre os clientes, estão Santo Antônio; Belo Monte, no rio Xingu (Pará); Teles Pires, na divisa de Pará com Mato Grosso; Santo Antônio do Jari, no Amapá com o Pará.
REFLEXO
Uma das consequências desse avanço é que a capital de Rondônia apresenta uma das maiores notas nos quesitos emprego e renda, no Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal.
No conceito geral, que inclui componentes sociais como educação, ela está entre os municípios de alto desenvolvimento no país.

 





Fonte: Folha de S. Paulo
Autor: Da redação

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