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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

Geral

12/03/2013 17:29:22

Comissão promete rigor na apuração de medicamentos vencidos em Vilhena

O FOLHA DO SUL ON LINE conversou, minutos atrás, com a ex-vereadora e técnica em enfermagem Elza Magalhães, que faz parte da Comissão de Sindicância que apura a possível utilização de medicamentos vencidos no Hospital Regional de Vilhena. Elza evitou polemizar com a vereadora Maria José (PDT), que hoje anunciou que vai se desligar da comissão alegando que não era convidada para as reuniões do grupo e que estaria encontrando dificuldades para ter acesso aos trabalhos. “No momento certo, vamos falar sobre as acusações da vereadora”, resumiu Adelires Calonego, servidora da Vigilância Sanitária e também integrante da comissão.
As duas servidoras disseram que uma cópia do processo contendo tudo o que foi apurado até agora foi encaminhada à Assessoria Jurídica da Câmara. “Mas queremos deixar claro que a divulgação do conteúdo do documento é de responsabilidade do vereador que tornar público o que foi apurado”, avisaram, esclarecendo que a comissão age como manda a lei, respeitando inclusive o Estatuto do Servidor Público. As duas lembram que o sigilo, neste caso, é recomendado justamente para evitar que interferências, ainda que bem intencionadas, externas acabem ditando os rumos da apuração.
Elza e Adelires disseram que, até o momento, nenhum funcionário do Hospital Regional foi ouvido. O trabalho dos investigadores tem se concentrado na coleta e análise de documentos. Entre estes, foi requisitado o Boletim de Ocorrência registrado na polícia por familiares de uma paciente do HR que alega ter sido tratada com soro vencido na unidade de saúde. O laudo de apreensão dos medicamentos, feito pela Agevisa, também foi incluído no processo.
A ex-vereadora e a servidora garantem que mais da metade da apuração está concluída e adiantam: “Quem tiver responsabilidade na utilização dos medicamentos vencidos será penalizado na forma da lei”. Sem citar nomes, Elza disse que já há indícios indicando os envolvidos no que pode ser caracterizado como um crime contra a saúde pública. “Estamos fazendo o nosso trabalho com total imparcialidade e não há interferência de ninguém no que fazemos”, finaliza Adelires.





Fonte: FS
Autor: Da redação

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