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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Terra

22/03/2013 14:43:04

Plantadores do Cone Sul esperam colher até 60 sacas de soja por hectare este ano

Como já foi noticiado pelo FOLHA DO SUL ONLINE, os plantadores de soja do Cone Sul, especialmente os dos municípios interioranos, estão otimistas em relação a última safra. No município de Vilhena o otimismo é menor, mas ainda assim os sojicultores mantêm a esperança de bons resultados.

 

As chuvas excessivas que caíram em Vilhena em particular e nos municípios do interior do Cone Sul em menor intensidade (mas ainda assim, muito chuvoso), forçaram os plantadores a apresentarem um plano de convergência.

 

Uma das consequências do excesso de chuva é o surgimento de uma doença na soja chamada ferrugem asiática. O problema não é grave para a planta, mas requer defensivos e, consequentemente, mais custos.

 

Entretanto, os plantadores do Cone Sul estão contornando estes problemas. A colheita está, ainda, a todo vapor. Nos municípios interioranos, cuja colheita está mais atrasada, estima-se que já foi colhido mais de 50% por cento do total das lavouras.

 

Este ano foi também de muito investimento por parte dos plantadores. Muitos deles (talvez a maioria), aproveitaram o momento para investir em implementos agrícolas como tratores e colheitadeiras. O estoque das lojas do setor chegou a apresentar atraso, tamanho a pujança no setor.

 

A expectativa dos plantadores do interior do Cone Sul é de colher cerca de 60 sacas por hectare neste ano. No ano passado, a colheita girou, em média, de 54 a 56 sacas por hectare. O preço também anima. Hoje, a saca de soja está entre R$ 47 a R$ 50, dependendo de cada acordo firmado pelo plantador.

 

A única preocupação dos sojicultores, entretanto, é a mesma de sempre. A logística para o plantador rondoniense continua tendo um custo muito alto. A BR-364, que leva o grão até o porto de Porto Velho, continua em péssimo estado. Além disso, o petróleo teve uma alta considerável neste ano, aumentando também o preço do frete.

 

Vale lembrar que, no atual modelo econômico global, quem paga pelo transporte acaba sendo o plantador. É que o país comprador (China, por exemplo) não está disposto a pagar mais caro pelo frete que é adicionado ao preço da soja. Então, este custo acaba voltando à origem e sendo descontado no preço pago ao plantador.


 





Fonte: FS
Autor: Rildo Costa

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