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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Cotidiano

05/06/2013 10:48:53

Sem energia elétrica há três anos, famílias recorrem a “gambiarras” em Vilhena

Há quase três anos dezenas de moradores do Setor 35, em Vilhena, vivem sem energia elétrica. Por conta disso, as famílias reclamam que não podem usar chuveiro ou ferro elétrico, por exemplo. Este é o caso de Elane Damaceno Rios, de 30 anos, que reside em uma casa popular. De acordo com a dona de casa, desde que foi contemplada no programa da prefeitura municipal, em 2010, não viu o relógio do padrão funcionar. Ao G1, Elane disse que não sabe a quem mais vai recorrer para resolver o problema.  O líder de gestão local da Eletrobrás Distribuição Rondônia, Antônio Inácio Gonçalves, informou ter conhecimento da falta de energia no bairro, mas disse que tudo depende de uma licitação estadual. Somente os padrões de energia foram colocados na rua.
“Lá [Setor 35] está sob nossa responsabilidade sim. Nós não colocamos energia na época porque a prefeitura não nos enviou um documento informando sobre as construções das casas populares”, explica Gonçalves. De acordo com o líder de gestão local, o prazo para a Eletrobrás instalar uma rede de energia é de, pelo menos, um ano e, de acordo com ele, em 2010 a Secretaria de Planejamento não fez o comunicado com a antecedência exigida pela instituição.
A dona de casa que foi contemplada pela prefeitura para morar em uma das casas, conta que já procurou a Eletrobrás, mas nenhum prazo foi informado sobre quando a rede elétrica será instalada. Para não ficar completamente no escuro, Elane depende da ajuda de vizinhos. “Eles me cedem um rabicho [ligação de energia irregular], mas a energia não é forte o suficiente para fazer alguns eletrodomésticos funcionar, como o chuveiro elétrico. Se eu ligar alguns aparelhos, a chave cai”, explica.
Não são apenas as casas populares do conjunto que estão sem energia no Setor 35. Leidi Cristine, 18 anos, mora há quatro anos na região e também depende de ligações irregulares. “Não são apenas as casas populares que estão sem luz, a minha também está. Dependo de rabichos. Tenho medo de noite, porque a rua fica muito escura. Já mataram gente aqui no período noturno”, revela Leidi.





Fonte: G1
Autor: Jonatas Boni

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