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Quarta-feira, 17 de abril de 2024

Política

27/06/2013 12:30:39

Natan faz acordo com Polícia Federal e deve se entregar ainda hoje, diz advogado

A Polícia Federal fez um acordo com a defesa do deputado Natan Donadon (PMDB-RO), condenado a 13 anos de cadeia por peculato e formação de quadrilha, para que ele se apresente espontaneamente às autoridades. O advogado Nabor Bulhões disse ao site Congresso em Foco na manhã desta quinta-feira (27) que ele provavelmente se entregará ainda hoje à polícia. “Ele tem de ter um tempo para se preparar psicologicamente. Foi isso que ele me disse”, relata o advogado.

Donadon perdeu ontem um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), que decretou sua prisão no mesmo dia. A PF chegou a procurá-lo em seu apartamento, mas não o localizou. A assessoria da polícia disse que ainda não pode considerá-lo como foragido, mas que, apesar do acordo, os agentes continuam atrás do deputado em Brasília. O trato foi acertado entre a defesa de Natan Donadon e a direção-geral da PF. Os policiais vão tratá-lo como foragido somente a partir de amanhã caso ele não se apresente hoje.

Nabor Bulhões não disse onde o deputado condenado passou a noite nem se sua família está com ele. Mas garantiu que o parlamentar está em Brasília desde a véspera de seu julgamento. “É correta a disposição dele de se apresentar às autoridades”, afirmou o advogado.

Injusta

A defesa do deputado sustenta que sua condenação foi “injusta” e “contraditória”. Natan Donadon foi condenado por integrar esquema que desviou mais de R$ 8 milhões, nos anos 90, da Assembleia Legislativa de Rondônia – valor que chega a mais de R$ 50 milhões hoje. Para isso, foi usada uma empresa de publicidade fictícia. Donadon era funcionário da Assembleia e seu irmão, Marcos Donadon, deputado estadual.

Ontem, a Justiça de Rondônia determinou a prisão de Marcos Donadon pela participação no mesmo esquema. Nabor diz que as penas impostas aos réus condenados em Rondônia foram menores do que as aplicadas ao deputado federal. Por isso, a sentença do STF seria “contraditória” com as punições de primeira instância.





Fonte: Congresso em Foco
Autor: Reprodução

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