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Quarta-feira, 08 de maio de 2024

Policial

18/07/2013 12:12:09

PF e Anatel fecham provedores “piratas” em Vilhena e prendem empresários

Três provedores de internet via rádio foram fechados em Vilhena pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Polícia Federal (PF), na terça-feira (16) desta semana. Durante a operação, dois empresários foram presos. Um terceiro empresário não foi localizado. Equipamentos de transmissão e computadores usados pelas empresas foram apreendidos pelos policiais. De acordo com o delegado da PF, André Vieira, os provedores não tinham licença da Anatel para operar.
Segundo o delegado, no momento da apreensão, cerca de 500 clientes estavam conectados no sinal via rádio. “Mas ainda não dá pra dizer o total de assinantes que cada provedor possuía. Esse levantamento será feito durante as investigações”, esclarece Vieira que frisa que o material apreendido vai ser analisado pela perícia da Polícia Federal.
Ao G1, site que acompanhou a ação policial, o delegado disse acreditar na possibilidade de existirem outros provedores de internet via rádio de forma clandestina na cidade. Atualmente, segundo Vieira, apenas quatro empresas do segmento são homologadas pela Anatel. A operação dos órgãos federais contou com a ajuda do Corpo de Bombeiros. “Eles deram um suporte para que pudéssemos subir nas antenas e retirar os rádios transmissores”, explica.
Os dois empresários presos pela PF foram liberados após pagamento de fiança, mas vão responder o processo em liberdade. Segundo o delegado, o dono do provedor que não foi encontrado também será notificado.
Procurada, uma das empresas que tiveram os equipamentos recolhidos pela PF, informou que vai questionar a Anatel sobre a apreensão, pois alega estar dentro das normas exigidas. Segundo um funcionário do provedor, o sinal para os clientes deve ser reestabelecido nesta quarta-feira (17).  Os outros dois empresários não foram encontrados para falar sobre o assunto.
Segundo o diretor do Procon de Vilhena, Acácio Félix, os clientes destas empresas que se sentirem prejudicados, podem procurar o órgão de defesa do consumidor. “Se ele tiver pago por todo mês, o provedor será obrigado a devolver os valores proporcionais, isto é, valor correspondente aos dias em que não vai usar a internet”, explica.





Fonte: G1
Autor: Jonatas Boni

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