Destaque na CBF, árbitro vilhenense sonha em fazer parte do quadro da Fifa
Fazer a arbitragem de uma Copa do Mundo é o sonho de todos os árbitros. Valdebrânio da Silva, de 32 anos, também não poderia pensar diferente. Morando em Vilhena há mais de sete anos, o juiz de futebol se lembra perfeitamente do primeiro jogo em que atuou como árbitro.
“Foi em 2007, na cidade de Pimenta Bueno. Era uma partida entre Pimentense e Cacoalense”, diz.
De lá para cá, Valdebrânio tem usado cada vez mais o apito em campo. O árbitro estima que tenha atuado como juiz em pelo menos 15 jogos do Vilhena Esporte Clube (VEC). Até 2011, o árbitro foi chamado por dezenas de vezes pela Federação de Futebol do Estado de Rondônia para fazer arbitragem dos principais times do Estado.
Mas em 2011 a vida de Valdebrânio começou a ter boas reviravoltas. Foi neste ano em que ele fez a primeira arbitragem pela CBF. A disputa da época foi entre Rio Branco e Paysandu. “Fiz apenas um jogo em 2011. No ano passado fui chamado novamente pela CBF para arbitrar a partida de Atlético do Acre x Remo do Pará, na Série D”, relembra.
Se nos dois últimos anos Valdebrânio havia sido chamado só duas vezes pela CBF, em 2013 esse número mais do que triplicou. Até o início de outubro, o árbitro foi escalado 18 vezes pela confederação. “Deste total, oito vezes foram apenas para a Copa do Brasil. Nacional e Vasco foi uma dos jogos que arbitrei”, revela.
Um dos últimos jogos arbitrados por Valdebrânio foi entre Santos e Criciúma, na Série A do Brasileirão. Com o crescente número de escalações para a CBF, o árbitro diz acreditar na possibilidade de um dia ser escalado pela Fifa.
“Ainda estou na idade para atuar na arbitragem da Fifa, vou lutar para um dia conseguir. Mas hoje, o que importa mesmo é estar na escala”, relata.
Quando criança, Silva conta que sonhava em ser jogador de futebol. “Este é o sonho de todo garoto, mas entrar neste ramo é preciso ter dom. Dei um jeito de continuar em campo, mesmo que seja atuando de outra forma”, acredita.
Quando está de folga do apito, Valdebrânio trabalha como vigia em uma escola municipal de Vilhena. Cada vez que é chamado para algum jogo, o árbitro procura estar no local pelo menos 24 horas antes do confronto. “É um pedido da CBF”, finaliza.
Fonte: G1
Autor: Jonatas Boni