Com apoio e orientação, pequenos empreendedores deslancham no Cone Sul
O trabalho de articulação promovido no início da gestão do governador Confúcio Moura (PMDB) junto aos parceiros que formam a Associação de Crédito Cidadão de Rondônia (ACRECID – Banco do Povo) tem garantido inclusão econômica e social a pequenos empreendedores no Cone Sul do Estado.
Com a segunda melhor renda per capita da Amazônia, a economia rondoniense está em pleno crescimento, tendo no microcrédito uma ferramenta poderosa para gerar oportunidades de trabalho e renda para os microempreendedores rurais e urbanos.
Estruturado para atender proprietários de pequenos negócios (formais e informais) que não tem acesso ao mercado convencional de crédito, o Banco do Povo foi o apoio financeiro encontrado pelo agricultor de Cerejeiras, Valdeci Carlos Xavier, para permanecer no mercado de trabalho.
Sem o empréstimo, segundo ele, “seria difícil se manter, pois os custos no campo são elevados e o grande produtor –que produz em larga escala e diversifica sua lavoura - tende a eliminar o pequeno. No Banco do Povo não encontrei apenas dinheiro, mas também orientação de como produzir melhor e continuar vivo no mercado”, disse.
Há seis anos trabalhando com hortifrutigranjeiro, o comerciante revela que com o financiamento, seu negócio cresceu e passou a revender seus produtos aos supermercados e na feira municipal. “No início, você pensa que o valor é pequeno. Mas, com o passar do tempo, essa quantia é questão de sobrevivência ou não do seu negócio”, pondera.
Ainda com o empréstimo, Valdeci Carlos lembra que adquiriu equipamentos para irrigação da sua horta, elevando sua produtividade. “Não encontrei burocracia. Muito pelo contrário. Foi fácil e rápido. Já estou pensando no segundo financiamento”, contou.
Mais Inclusão
Marinete Domingas Nascimento da Silva é mais um exemplo de inclusão econômica e social em Cerejeiras. Após se capacitar em cursos de estética e beleza, ela resolveu abrir seu próprio negócio. Com empréstimo do Banco do Povo, a moradora montou seu salão de beleza, adquirindo produtos químicos e outros equipamentos para ampliar seu negócio.
Com seu comércio localizado à rua Jordânia, nº 1.713, centro de Cerejeiras, Marinete inovou ao utilizar parte de sua residência para construir o “Espaço da Mulher”. “O financiamento me deu nova vida, aumentei o estoque e comprei outras coisinhas para melhorar o serviço no salão”, conta.
Assim como os dois exemplos de Cerejeiras, outros empreendedores estão se multiplicando pelo o Cone Sul, melhorando suas rendas e ampliando seus serviços, gerando novas oportunidades de negócios.
Em Vilhena, por exemplo, a ex-operadora de caixa, Marcemiana da Costa Pereira, decidiu que era o momento de começar seu próprio negócio.
Após trabalhar três anos como caixa em uma farmácia, abriu uma pequena lanchonete e sorveteria no centro da cidade. Com um empréstimo do Banco do Povo, a comerciante disse que aumentou sua renda e equipou seu empreendimento. “Comprei máquinas novas e ampliei meu capital de giro”, observou.
Ex-morador de Cerejeiras, Cleidimar da Silva Marcelino, foi residir com a família em Vilhena, mais precisamente no bairro Jardim Eldorado, na rua 822. Lá, conquistou seu espaço econômico e social na feira produzindo pão de queijo.
Com ajuda da família e um empréstimo do Banco do Povo, o feirante comprou fornos e um reboque para transportar seu material de trabalho. “Minha vida é outra. Pensa num negócio bom e sem burocracia”, comemora.
Para o diretor presidente do Banco do Povo, Manoel Serra, a ideia de se implantar a Associação de Crédito Cidadão partiu do governador Confúcio Moura, que sempre se mostrou preocupado em conceder crédito ágil, sem burocracia para fortalecer os pequenos empreendedores e combater a exclusão social e econômica desses trabalhadores rondonienses.
Em todo o Estado, nos nove primeiros meses de, já foram assinados mais de dois mil contratos, somando mais de R$ 7 milhões em recursos. Os segmentos que formalizam maior número de contratos são os prestadores de serviços (27,98%), comércio (25,57%), produção (24,51%) e agricultura (21,95%). O valor médio de cada projeto é de R$ 3 mil.
Para o Cone Sul, segundo o presidente, já foram liberados este ano um total de R$ 589.101,65, que estão assim distribuídos: R$ 219.868, 29 para Vilhena; R$68.373,62 para Cerejeiras; R$ 15.789,48 para Colorado e R$ 285.080,26 para Pimenteiras.
“O compromisso do governador Confúcio Moura é combater a exclusão econômica e social utilizando o microcrédito para financiar o pequeno empreendedor, garantindo renda, oportunidades e melhor qualidade de vida para sua família”, finaliza.
Fonte: FS
Autor: Assessoria