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Sexta-feira, 29 de março de 2024

Policial

28/02/2014 09:47:54

Sitiante que matou faxineira em Corumbiara pode pegar até 30 anos de cadeia

O Tribunal de Júri de Cerejeiras está prestes a ter em suas mãos mais um caso que teve repercussão em todo o Cone Sul. O agricultor Norberto Augusto Soares (FOTO), cerca de 40 anos de idade, foi preso no dia 20 de agosto de 2013 acusado de matar a amante Elisangela Maria de Campos, faxineira, na época com 33 anos. O crime aconteceu no dia 17 de julho do mesmo ano.


O crime teve requintes de crueldade, segundo foi apurado pela perícia. A mulher apanhou antes de morrer e, depois levar pauladas na cabeça, foi enforcada com uma borracha de motocicleta (estirante), vindo a morrer por sufocamento. Depois de morta, Elisângela foi queimada com pneus e pedaços de paus, e teve o corpo (já meio carbonizado) abandonado numa estrada no município de Corumbiara.


Depois de uma investigação eficiente conduzida pelo delegado da Polícia Civil de Cerejeiras, Giuliano Lopes, o agricultor confessou ter matada a ex-companheira e justificou ter sido motivado por razões amorosas.


Antes de ser preso, porém, Norberto Augusto tentou despistar a polícia com cartas escritas a mão. Uma perícia de grafia constatou que as cartas foram escritas pelo próprio acusado, o que levou o suspeito a confessar o homicídio diante do delegado que conduzia a investigação do caso.


Preso na cadeia pública de Cerejeiras desde agosto do ano passado, quando foi capturado, o réu confesso aguarda o julgamento final.


Segundo informações passadas pelo delegado cerejeirense Giuliano Lopes ao FOLHA DO SUL ON LINE, Norberto Augusto vai ser o próximo a se sentar na cadeira dos réus no Tribunal do Júri de Cerejeiras. Ao ir a júri popular, o réu confesso pode pegar de 12 até 30 anos de prisão, sendo que pesa sobre ela as acusações de homicídio qualificado e ocultação de cadáver (a pena para este último crime é de três anos), segundo cálculos do próprio delegado.


Vale lembrar que os réus julgados pelos populares cerejeirenses não têm encontrado muita misericórdia. A mulher acusada de matar o próprio filho recém-nascido em 2012 pegou 18 anos de prisão e o pedreiro portador de derrame cerebral que matou a própria companheira a facadas na rodoviária da cidade em 2007 pegou quase 30 anos de cadeia.





Fonte: FS
Autor: Rildo Costa

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