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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Geral

02/06/2014 12:51:49

Foragido de alta periculosidade é condenado a 16 anos de prisão em Vilhena

Julgado à revelia na manhã desta segunda-feira, 02, no Fórum de Vilhena, o jovem Claiton Julian da Silva, 24, foi condenado a 16 anos de prisão pela morte do agente funerário Júlio César Matias, com 23 anos na época. O crime aconteceu no bairro Belém, na periferia da cidade em 2010.
De acordo com o processo, Claiton e um amigo, identificado como Júlio César Almeida Soares, ambos cumprindo pena no albergue local, pediram para que a vítima escondesse uma moto roubada pelos dois. Diante da recusa do agente funerário, ele foi executado com quatro tiros.
Conforme os autos lidos hoje durante o júri, os dois albergados saíram direto do estabelecimento prisional e foram à casa da vítima. Júlio César estava deitado no sofá da sala no momento em que foi executado.
Perigoso e dono de uma extensa ficha criminal, Clailton estava cumprindo pela no Centro de Ressocialização Cone Sul, presídio dos arredores de Vilhena do qual conseguiu escapar, junto com outros sete detentos.
Representado no julgamento pelo defensor público George Barreto, o homicida foi sentenciado por crime duplamente qualificado: matou por motivo torpe e não deu chance de defesa à vítima. A acusação foi feita pelo promotor João Paulo Lopes. A mãe do agente funerário assassinado, Ivanir Matias, que assistiu ao julgamento, se disse triste, mas aliviada. “A justiça foi feita, mas eu não terei meu filho de volta”, desabafou após a leitura da sentença condenatória.





Fonte: FS
Autor: Rogério Perucci

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