Distrito a 90 km de Vilhena há cinco 5 dias sem água; Pimenta Bueno ignora problema
Crianças estão perdendo aulas na localidade
Moradores do distrito de Urucumacuã, que fica a aproximadamente 90 km da área urbana de Vilhena estão sofrendo com a falta d’água. Muitos tem que carregar água em baldes e latas de riachos para os afazeres domésticos e somente quem dispõe de veículos tem a facilidade para transportar o produto, em virtude distância entre os rios e a localidade.
Os moradores também denunciaram o descaso da Prefeitura de Pimenta Bueno, que é responsável pelo distrito, o qual faz divisa com o do Guaporé, pertencente a Chupinguaia, sendo ambos divididos pela BR 364.
Há cinco dias que a única bomba do local, responsável pelo abastecimento de aproximadamente 700 moradores, foi queimada. Formam a população da comunidade, uma maioria de crianças que estudam e estão sem ir às aulas por não poderem lavar as roupas, ou mesmo fazerem suas higienes pessoais.
E, mesmo com as reinvindicações dos moradores, a prefeitura de Pimenta não se manifestou a respeito da necessidade que a população passa com a falta d’água.
“Esta é a situação que estamos passando aqui, por inércia e descaso deste prefeito que não cumpre com suas responsabilidades”, afirma uma moradora revoltada com filhos sem ir a escola. Ela se refere a Jean Mendonça, que está no cargo há três anos.
Conforme denunciantes, algumas pessoas estão comprando água para o uso das famílias, mas quem não pode pagar pelo produto, é obrigado a se aventurar buscando o líquido usando bicicletas e carriolas.
O site Vilhena Hoje, que pediu que o FOLHA DO SUL ON LINE reproduzisse a denúncia, publicou o desabafo da moradora Tatiane Vilamoski sobre a situação do distrito:
“Estamos a 5 dias com falta de água porque a prefeitura não quer trocar uma bomba que queimou aqui no urucumacuã, que pertence a Pimenta Bueno. Vou te mandar as fotos dai vc me diz o que posso fazer a respeito tem crianças faltando aula pois não tem como lavar roupa nem escovar dentes a situação ta tao ruim que se não tiver dinheiro para comprar agua tem que ir buscar no rio para cozinhar e beber”.
Fonte: Vilhena Hoje
Autor: Odair Araújo