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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Educação

07/04/2010 11:20:51

TRAVESTIS QUEREM USAR “NOME DE GUERRA” PARA RESPONDER CHAMADA ESCOLAR

O desconforto que travestis e transexuais passam quando estão em sala de aula e têm de responder à tradicional chamada de presença com o nome de batismo está com os dias contados em pelo menos nove estados brasileiros. A medida vale para os alunos com mais de 18 anos.

Segundo a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), as secretarias estaduais de Educação de Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Paraíba, Pará, Goiás e Alagoas já permitem que o aluno tenha o nome social escrito em sua documentação escolar. "Em alguns lugares só está faltando pequenos ajustes para isso entrar em prática", disse o Toni Reis, presidente da associação, lembrando que nem todos os estados já regulamentaram a maneira como isso será feito durante o ano letivo.

Em Rondônia, onde é grande o número de travestis, nenhuma instituição de ensino registrou caso de travesti interessado em ser chamado pelo “nome de guerra”. De acordo com o ajunto da Secretaria de Estado da Educação, Pascoal de Aguiar Gomes, a questão não foi levada ao conhecimento da Pasta. “Mas, no momento em que formos procurados para debater o assunto, vamos fazê-lo sem nenhum problema”, garante o educador.

 

Número de homossexuais assassinados em 2009 no Brasil

Estado

Gays

Travestis

Lésbicas

Total

Bahia

21

25 

Paraná

8

15

25 

São Paulo

7

14 

Pernambuco

10

14 

Minas Gerais

6

14 

Alagoas

7

11 

Goiás

3

9

Mato Grosso

4

Rio de Janeiro

4

Paraíba

5

Ceará

2

Distrito Federal

5

Rondônia

5

Espírito Santo 

Pará 

Mato Grosso do Sul 

Rio Grande do Norte 

Amazonas 

Tocantins 

Rio Grande do Sul 





Fonte: GGB
Autor: Da redação

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