Acareação na Justiça Federal de Vilhena coloca empresário e delegado frente a frente
Testemunhas da Operação Stigma serão ouvidas amanhã
Acontece amanhã, na Justiça Federal, em Vilhena, mais uma audiência para ouvir testemunhas do processo aberto pelo MPF, com base em investigações da PF sobre um esquema de corrupção na prefeitura.
Mas o que deve “ferver” o clima entre advogados é a acareação que será feita entre o delegado da PF, Flori Júnior, que deflagrou a investigação em Vilhena, antes de ser promovido na corporação, e o empresário Dirceu Hoffmann. Os dois ficarão frente a frente para que o juiz federal Rafael Ângelo Slomp analise se Hoffmann sofreu mesmo ameaças por parte dos advogados Carlos e Bruno Pietrobon, e do ex-secretário governamental, Gustavo Valmorbida.
Os três foram presos em agosto do ano passado, sob acusação de ameaçar testemunhas, coisa que seus advogados negam. Os Pietrobon hoje estão em prisão domiciliar, enquanto valmorbida permanece na Cadeia Pública. Na semana passada, ele e o ex-secretário de Comunicação, Luiz Serafim, detido no mesmo estabelecimento, foram condenados na primeira instância da justiça estadual a mais de 76 anos de prisão. (Leia aqui)
A acareação entre Dirceu e Flori deve influenciar na soltura ou não dos acusados. O delegado, que comandou a Operação Stigma, que resultou nas prisões, prefere não se manifestar sobre o caso até o término da audiência, quando será confrontado com Dirceu, que em depoimento anterior confirmou ter pago propinas, mas negou ter sofrido ameaças.
Fonte: Foto: G1
Autor: Da redação