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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Educação

01/04/2016 14:43:24

Mãe de alunos revela drama e descaso em escola rural de Vilhena e pede ajuda

Algumas salas estão sem energia por problemas na fiação


Através do WhatsApp, a mãe de crianças que estudam na escola municipal Progresso, no distrito do Perobal, a cerca de 50 km de Vilhena, enviou fotos para mostrar a situação precária em que se encontra a instituição de ensino.
O site ligou para a denunciante, que se dispôs a dar outras informações, desde que tivesse sua identidade preservada. A mulher contou que, nesta semana, alunos foram “amontoados” num mesmo espaço, já que uma das salas da escola estava alagada. “Tava um cheio de lama podre no local que era arriscado até a fazer mal para as crianças”.
A autora das acusações diz que pelo menos outras três salas do colégio municipal não dispõem de energia elétrica por causa de problemas na fiação. “Já cobramos uma solução na prefeitura, porque não dá pra ligar os ventiladores e os alunos faltam morrer sufocados”.
A mulher também relata que os ônibus que transportam os alunos para a escola são verdadeiras latas velhas, que vivem quebrando. Muitas vezes, o defeito acontece no meio da estrada, e os estudantes chegam atrasados. Já houve casos, segundo a denunciante, de princípio de incêndio na parte elétrica e no motor de partida dos coletivos. “Se juntar as peças de todos eles, não dá pra fazer um. Um tempo atrás, como o freio normal não funciona, o motorista desceu um morro com o freio de mão puxado e ficou ‘fedendo queimado dentro’ do veículo”, desabafou.
As estradas são outro drama na comunidade rural. Principalmente na temporada das chuvas, os atoleiros impedem o transporte e os alunos chegam em casa com barro dos pés à cabeça.
A alimentação, mesmo dos estudantes menores, conforme a mulher, revela o descaso das autoridades. “Falam tanto de comida saudável, mas tudo o que oferecem é pão seco. Nunca servem uma fruta”.
A entrevistada conta que os pais de alunos já procuraram o Ministério Público em Vilhena, onde protocolaram documento relatando a situação. “Mas ninguém faz nada. Então, se vocês puderem, nos ajude”, suplicou, ao encerrar a entrevista.





Fonte: Foto: Divulgação
Autor: Da redação

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