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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Geral

12/04/2016 16:47:16

Aos 19 anos, neto de comerciantes vilhenenses morre afogado em rio do Mato Grosso

Corpo será sepultado na cidade de Novo Horizonte


Um estudante de engenharia de produção industrial, de 19 anos, morreu afogado enquanto tomava banho no r0io Bugres, na cidade de Barra do Bugres, a 169 km de Cuiabá (MT), no domingo (10). O corpo de Gabriel de Souza Lima foi localizado na manhã desta terça-feira (12), a aproximadamente 600 metros do local onde ocorreu o afogamento, de acordo com o diretor do campus da Universidade Estadual de Mato Grosso(Unemat), onde ele estudava, Dhyego Brandão.

Gabriel tomava banho com alguns amigos da faculdade e com o irmão, que também estuda no mesmo campus e faz o mesmo curso. Ele tentou atravessar o rio e se afogou, apesar de saber nadar. "O rio não é muito largo, mas tem correnteza e está cheio, o que pode ter contribuído", disse o diretor.

O corpo foi encontrado por um ribeirinho, que chamou a polícia. Uma equipe da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) foi até o local da localização para fazer um laudo sobre as circunstâncias da morte.

A vítima, que estava no segundo semestre do curso, morava com o irmão perto da faculdade para estudar. Ambos são de Rondônia, para onde o corpo deve ser levado para ser velado e sepultado.

O Rio Bugres, segundo um diretor, é uma alternativa de lazer para os estudantes que vivem na cidade para estudar e também dos moradores. "Esse local onde eles estavam tomando banho é conhecido como 'bomba', pois tem uma rede de captação de água no local, e, como a cidade oferece poucas opções de lazer, os estudantes costumam ir lá para tomar banho", afirmou.

Pela morte de Gabriel, a Unemat decretou luto oficial de três dias e, nesta terça-feira (12) as aulas foram suspensas no campus.

AVÓS EM VILHENA
Por telefone, um primo de Gabriel, cujos pais moram na cidade de Novo Horizonte, próximo a Rolim de Moura, disse que o corpo dele ainda nem saiu de Tangará da Serra (MT). Não será realizado velório, uma vez que, por causa da demora em localizar o corpo, o caixão precisará ser lacrado.

O familiar disse ainda que o irmão, que assistiu à tragédia, e até teria tentado salvar o estudante, existem duas possibilidades para explicar o afogamento, uma vez que o rapaz conhecia o rio e sabia nadar. “Ele pode ter sofrido uma congestão ou sofrido ataque de um peixe elétrico”, relevou o entrevistado.

Os avós maternos do universitário moram em Vilhena, onde comandam uma pequena sorveteria no cruzamento da avenida 34 com a Paraná. Os comerciantes Antônio e Ércia Lima estão em Novo Horizonte, aguardando a chegada do corpo do neto.





Fonte: G1/MT
Autor: da Redação com informações do G1/MT

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