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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Geral

28/06/2016 16:45:34

Acusado de matar a facadas é condenado a mais de oito anos de prisão em Vilhena

Crime aconteceu em janeiro deste ano, no BNH, em Vilhena
 
Acusado do assassinato de Antônio Alves dos Santos, em Janeiro deste ano, Gilberto Francisco da Silva, 38 anos, foi julgado e condenado a oito anos e dois meses de prisão. O júri aconteceu nesta terça-feira, 28, no Fórum Desembargador Leal Fagundes, em Vilhena.
 
Segundo consta nos autos, a vítima estava em um bar na avenida Dióis Bispo de Sousa, no bairro BNH, com outras pessoas, quando o suspeito chegou acompanhado da esposa e cumprimentou a todos, inclusive Antônio, e sentou-se numa mesa próxima 
 
Em dado momento, Antônio atendeu o pedido de uma amiga, que é cadeirante e estava com o grupo que o acompanhava, para ajudá-la a ir até o banheiro.
 
Em frente ao banheiro, sem motivo aparente, Gilberto começou a discutir com Antônio e foi para cima da vítima que, para tentar se proteger, arremessou uma garrafa contra o oponente, mas não acertou o golpe
 
A vítima então saiu de do bar, foi em direção a sua moto e pegou o capacete para se proteger, mas teria resvalado no pneu do veículo e caído. Neste momento, Gilberto teria se aproveitado e, com a vítima no chão, desferiu repetidos golpes de canivete, que vieram a perfurar o pulmão e o coração do outro. 
 
A denúncia do Ministério Público pedia a condenação do réu por homicídio qualificado por motivo torpe. Mas, ao falar aos jurados, o promotor de justiça Elicio de Almeida e Filho explicou que os autos não trouxeram informações a cerca da motivação do crime. Prtanto, não sendo sustentável a qualificadora de motivo torpe, pediu aos jurados que não a reconhecessem, mas que condenassem o réu por homicídio simples.
    
Por sua vez, o defensor público George Barreto Filho se dirigiu aos jurados com duas teses, uma própria, apresentada pelo réu, que alegou legítima defesa. O que foi rebatido pelo promotor, que apresentou os testemunhos de três pessoas que contrariavam a tese alegada pelo réu; e como defesa técnica, pediu o decote da qualificadora de motivo torpe em concordância com a sugestão do MP. 
Por fim, os jurados afastaram a qualificadora e condenaram Gilberto por crime de homicídio simples, pelo qual ele recebeu pena da presidente do Tribunal do Juri, Liliane Pegoraro Bilharva, de oito anos e dois meses de prisão, sem o direito de recorrer em liberdade.  
 
Relembre aqui o crime, aqui a divulgação da foto do suspeito e aqui, a apresentação dele.
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci

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