Exclusivo: menor teria assumido morte para proteger verdadeiro assassino em Vilhena
Testemunha desmente que adolescente tenha feito disparos
Em entrevista ao FOLHA DO SUL ON LINE, uma parente do jovem Vanderson Oliveira dos Santos, 20 anos, conhecido como “Cachorro Louco”, que morreu no Hospital Regional de Vilhena, depois de ser baleado na periferia da cidade, revelou que um menor está sendo usado para encobrir o verdadeiro autor do crime.
O homicídio aconteceu no mês passado, no bairro Jardim Primavera. A entrevistada pelo site fez duas correções nas publicações sobre o caso: o nome da vítima é com V e ele morreu em Vilhena mesmo, não em Cacoal, como informado anteriormente.
O garoto que estaria assumindo como “laranja” do verdadeiro autor da execução foi capturado em Vilhena na semana passada (lembre aqui) e confessou ter feito os disparos fatais.
Mas, para a família de Vanderson, a confissão não passa de uma tentativa de proteger o assassino. “O adolescente está assumindo porque sabe que não será preso, ao contrário do verdadeiro autor do crime, que é maior de idade”.
A afirmação da mulher se baseia no testemunho da garota que estava com Vanderson no momento em que ele foi atacado a tiros. Namorada da vítima, ela descartou que o menor tenha puxado o gatilho, embora ele estivesse transportando o atirador na garupa da moto.
A família já foi informada sobre a identidade do autor dos tiros que mataram o pintor, mas a denúncia ainda não chegou à polícia. O homicida continua solto.
VIDA TRÁGICA
Envolvido em outra morte em Vilhena, “Cachorro Louco” (FOTO), como Vanderson era conhecido, passou cinco meses preso pelo crime. Ao deixar a cadeia, se mudou para Porto Velho e, de lá, seguiu para um garimpo em Ariquemes. Ali, foi baleado na nuca, sobreviveu, mas passou algum tempo em cadeira de rodas. Estava voltando a andar quando foi abatido a balas.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação