Promotora vilhenense deve pedir suspensão de ensino integral anunciado em duas escolas
Representante do MP se reuniu com sindicalistas e comunidade escolar
A direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero) protocolou na segunda-feira, 09, um ofício junto ao Ministério Público, Promotoria de Vilhena, contendo os motivos pelos quais os trabalhadores em educação e as comunidades das escolas estaduais Álvares de Azevedo e Shirlei Ceruti são contra a implantação do Ensino em Tempo Integral nas duas unidades.
No ato da entrega do ofício, o diretor da Regional Cone Sul, João Assis, pediu para ser ouvido pela promotoria. Juntamente com pais, alunos e outros trabalhadores das duas escolas, ele foi atendido pela promotora Yara Travalon Viscardi, oportunidade em que foram feitos esclarecimentos e exposta a angústia da comunidade sobre as questões relacionadas à falta de condições para a implantação do ensino integral naquelas unidades.
A Promotora respondeu que, diante das argumentações apresentadas, o Ministério Público de Vilhena deverá solicitar informações do governo do Estado através da Representação de Ensino (CRE), e somente de posse de tais dados, tomará as providências necessárias.
A promotora considerou as argumentações apresentadas suficientes para pedir suspensão do Programa de Implantação de Ensino em Tempo Integral nas duas escolas. Também reconheceu que as escolas Álvares de Azevedo e Shirlei Ceruti não oferecem a estrutura mínima necessária para receber a implantação do ensino integral, e que necessitam de adequações que as adaptem ao programa.
Além de estrutura física adequada e treinamento para os profissionais da educação, para que o programa de ensino em tempo integral seja implantado é necessário que a comunidade escolar seja envolvida, inicialmente em debates sobre o assunto, e que receba todos os esclarecimentos pertinentes, principalmente quanto ao possível remanejamento de alunos para outras escolas.
Fonte: Sintero
Autor: Assessoria