CPI não acata pedido de vereadores vilhenenses presos e investigação vai prosseguir na Câmara
Defesa de acusados ameaça levar o caso à justiça
Não deu certo a tentativa dos vereadores de Vilhena que estão sendo investigados por uma Comissão Parlamentar de Inquérito, e pretendiam “matar no ninho” a ação, que pode cassar seus mandatos por quebra de decoro.
Ao apresentarem suas defesas, Wanderlei Graebin (PSC), Júnior Donadon (PSD) e Carmozino Taxista (PSDC), apontaram falhas na denúncia e alegaram que não podem ser penalizados politicamente sem qualquer condenação na justiça.
Em entrevista recente ao FOLHA DO SUL ON LINE, o advogado José Francisco Cândido, que atua na defesa de Carmozino, antecipou a estratégia de apontar a fragilidade da acusação, levando o caso à justiça, caso seus argumentos fosse rejeitados pela CPI. Lembre aqui.
SEGUE O JOGO
Segundo apurado em primeira mão pelo FOLHA DO SUL ON LINE, a Comissão, formada pelos vereadores Carlos Suchi, do PTN (presidente), Rafael Maziero, do PSDB (relator) e Ronildo Macedo, do PV (membro), rejeitou as alegações dos investigados.
Ao se negarem a interromper a apuração sobre a suposta quebra de decoro dos três colegas, os parlamentares que compõem a CPI (FOTO) alegaram que, justamente para que eles possam ser inocentados, caso não haja provas, é que o trabalho deve prosseguir.
No parecer em que defendem a continuidade da apuração, os investigadores alegam que vão se ater aos indícios de crimes já apontados em ações que correm na justiça contra os três acusados, presos desde o ano passado sob suspeita de terem extorquido empresários para aprovar loteamentos na Câmara.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação