Chuvas e inércia do poder público aumentam cratera e rua pode ser interditada em Vilhena
Casas correm risco de serem engolidas pelo buraco no final da Avenida Curitiba
Mais uma vez a reportagem do FOLHA DO SUL ON LINE foi chamada por moradores vizinhos da cratera aberta no final da avenida Curitiba, na junção dos bairros Marcos Freire, Cristo Rei e Cidade Jardim I, que estão preocupados com o aumento cada vez mais rápido da erosão que já levou enxurrada abaixo milhões de investimento em galerias do sistema de macrodrenagem, ameaça engolir casas e agora está na eminência de interditar a Rua 743, uma das principais vias do local que dá acesso a pela menos quatro bairros, à Faculdade da Amazônia e ao setor chacareiro.
Uma das moradoras que solicitou a reportagem disse que mais do que a chuva, é a inércia do poder público que causa o aumento do buraco. Ela se disse preocupada com a situação e revelou que o problema lhe tem tirado o sono. “Eu nem durmo direito, principalmente quando ameaça chover”, pontuou a dona de casa.
O buraco, que tem aproximadamente 15 metros de profundidade, conta com sinalização apenas no trecho da Rua 743, de maior circulação de veículos. No restante da cratera não há sinalização alguma e é fácil ver crianças debruçadas á beira do barranco que pode vir a desmoronar. A reportagem flagrou uma dessas crianças no trecho sinalizado do buraco.
Diversas outras reportagens já foram produzidas pela equipe FOLHA DO SUL (lembre aqui), mas nenhuma providência, além do despejo dos entulhos costumeiros (galhos de árvores, geladeiras e sofás) foi tomada para conter a ameaça.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Rogério Perucci