Preço da coleta de lixo hospitalar sobe 100% em Vilhena e justiça afasta empresa contratada emergencialmente
Firma local foi à justiça e apontou ilegalidades no novo serviço
Acabou indo parar na justiça a coleta de lixo hospitalar em Vilhena, depois que a prefeitura não prorrogou o contrato com uma empresa local para chamar outra, com sede em Porto Velho. Com a decisão, o preço do serviço subiu mais de 100%. Havia uma cláusula que permitia a manutenção do serviço por mais 180 dias.
Conforme documentos obtidos pelo FOLHA DO SUL ON LINE, a firma Paz Ambiental, de Vilhena, que fazia a coleta do material, foi convidada a apresentar cotação para o novo serviço, que previa também o recolhimento de seringas e outros produtos hospitalares internamente. O município deu menos de 24 horas úteis para que a companhia entregasse sua proposta. Aí, a Paz Ambiental levou o caso à justiça e obteve liminar para continuar suas ações cobrando o mesmo preço.
100% A MAIS
Em sua petição na justiça, a Paz Ambiental apontou diversas ilegalidades na contratação emergencial beneficiando a Amazon Recicly. O preço anterior, de R$ 5,33 praticado pela empresa vilhenense, pulou para 11,35 com a firma da capital.
Ao conceder a liminar à companhia local, o juiz Andresson Cavalcante Fecury anotou as ilegalidades que colocavam o novo contrato sob suspeita e apontou os prejuízos financeiros provocados pela mudança.
O magistrado determinou o retorno da Paz Ambiental à coleta do lixo hospitalar por 180 dias, enquanto o município deflagra licitação para a execução do serviço.
Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação