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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Geral

25/08/2017 14:20:10

Sindicalista confirma denúncia contra prefeita e servidores acionam MP por causa de portariados em Vilhena

Wanderley Campos rebate declarações de secretário


Acompanhado de sua vice, Sônia de Fátima Batista Paz, o presidente Sindicato dos Servidores Municipais do Cone Sul (Sindsul), Wanderley Ricardo Campos, esteve na redação do FOLHA DO SUL ON LINE na manhã desta sexta-feira, 25.

O sindicalista fez questão de reafirmar a denúncia que ele mesmo havia feito: enquanto nega a reposição salarial anual dos servidores efetivos, a prefeita Rosani Donadon (PMDB) gasta R$ 10 milhões por ano para manter comissionados sem concurso. A acusação levou o secretário Governamental, Rômulo Azevedo, a se manifestar sobre o assunto.

Campos anunciou que, além das 37 ações na justiça contra o município, vários filiados ao Sinsul irão protocolar denúncias individuais mostrando outras irregularidades na gestão de Rosani. Uma delas: grande parte dos portariados nomeados pela prefeita está em situação ilegal. “A Constituição só prevê cargos de confiança para três funções: direção, chefia e assessoramento. Temos vários servidores sem concurso em outras áreas, como vigilantes e merendeiras, entre outros”.

BATEU, LEVOU
Ao rebater Rômulo, Wanderley desafiou o secretário a provar que ele age contra a categoria. E revela: está trabalhando justamente para valorizar a categoria, penalizada na atual administração. “Estamos brigando por um direito, que a prefeita prometeu cumprir e depois recuou”, disse, referindo-se à decisão de Rosani de não conceder o reajuste salarial anual retroagindo a janeiro. A prefeita disse que só poderia pagar o aumento a partir de setembro.

POLÍTICA
Quanto à afirmação do secretário, de que ele estaria agindo por motivação política, o presidente do Sindsul argumenta: “Fui eleito pela esmagadora maioria dos servidores e ainda tenho três anos de mandato. Por que iria fazer campanha agora?”.

SÓ NO ZAP
O líder sindical revelou uma queixa freqüente entre o funcionalismo municipal: comissionados ganhando mais (às vezes o triplo) dos concursados para executar as mesmas tarefas. “E, segundo alguns, nem isso fazem. Passam o tempo todo no WhatsApp”. Por isso, argumenta Campos, se a prefeita resolver dispensar quem não trabalha para conceder o “justo reajuste” a quem pega no batente, os demitidos não farão falta”.





Fonte: Foto: Luh Coelho
Autor: Da redação

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