“Bala” ou “doce”? Ação da PF mostra o que baladas de Vilhena são movidas a drogas sintéticas
Baladeira diz que entorpecentes de laboratório são “combustível” de festas
Após a repercussão da prisão de três empresários, acusados pela PF de traficarem drogas sintéticas em Vilhena, o FOLHA DO SUL ON LINE entrevistou uma garota de 24 anos, que confirma: nas baladas locais, é comum encontrar jovens consumindo este tipo de produto.
A jovem, que participa ativamente da vida noturna vilhenense, explicou que os entorpecentes sintéticos, geralmente usados por pessoas de renda mais alta (ao contrário do crack, destinado a consumidores classes D e E), fazem parte da maioria das festas. Um comprimido custa, em média, R$ 50, e há quem use vários durante a noite.
A entrevistada revelou ainda como as “drogas de laboratório” são tratadas na intimidade: o “doce” é o LSD, que provoca alucinações; a “bala” é o Ecstasy, que dá energia e causa agitação.
A própria PF admite que, mesmo com a apreensão recente, o combustível das baladas locais continua chegando. Mas novas ações para combater o tráfico podem ser deflagradas.
Fonte: Foto ilustrativa
Autor: Da redação