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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Policial

13/10/2010 16:07:48

Clientes ligam para suposto traficante na delegacia de Vilhena

Uma viatura da Policia Militar em patrulhamento de rotina na segunda-feira, dia 11, abordou por volta de 19h45, na rua 607, próximo ao Centro da Juventude, no Setor 6, Heriton da Silva Santos, de 20 anos. Numa revista ao rapaz, os policiais encontraram no bolso de sua bermuda uma trouxinha de entorpecente tipo crack.

 

Questionado pelos policiais, Heriton disse que havia comprado a substância de Welyton Tiago Carvalho, 23, e que o local da compra teria sido na rua 1812, no bairro Bela Vista.

 

A PM foi até o local e, ao entrar no quintal, Welyton saiu correndo pelo fundo da casa. A policia fez um cerco, mas não conseguiu capturá-lo.

 

Na casa estava a esposa de Welyton, Keury Ribeiro da Silva, e duas crianças menores de idade. Segundo a policia, a esposa não foi conduzida a Delegacia de Policia Civil (DPC) porque deu a luz há apenas seis dias e ainda está “de resguardo”. 

 

Keury informou a policia que o marido tem entorpecente, mas que havia levado com ele na fuga. Em buscas feitas na casa foi encontrada, em um cinzeiro na sala, uma trouxinha de crack. Já no quarto, dentro do guarda-roupa, escondido em um pacote de absorvente, a PM encontrou a quantia de R$ 236,00. Ainda foram apreendidos três relógios de pulso, dois anéis, um par de brincos, uma corrente e dois celulares, provavelmente obtidos com o comércio de entorpecentes.

 

Enquanto eram feitas as buscas, chegou ao local Fernando dos Santos Teixeira, 19. Ele procurava por Welyton e tinha consigo a quantia de R$ 10,00. Segundo os policiais, Fernando é um provável “cliente” do suposto traficante.

 

Também chegaram à casa, a mãe de Welyton, Nair Coelho de Carvalho, que estava acompanhada por Wesley Souza Moura, de 18 anos, conhecido como “Zulim”. O jovem foi detido para prestar depoimento, mas a mãe acabou liberada.

 

Já na DPC, enquanto era feito o Boletim de Ocorrência Policial (BOP), o celular de Welyton tocou várias vezes. As chamadas foram atendidas por um policial e eram feitas por pessoas que, em vários pontos da cidade, pediam drogas com entrega em domicílio. Nenhum suposto cliente do tele-droga foi preso.

 





Fonte: Policia Civil
Autor: Rogério Perucci

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