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01/02/2011 17:34:23

Deputados teriam arrendado jornal para pressionar Confúcio

Após uma paralisação de um dia, promovida pelos próprios funcionários como protesto por atrasos os salários, o jornal Folha de Rondônia voltou a circular. Fundado em agosto de 1999 pelo empresário Pedro André, o diário foi vendido em 2001 a um grupo ligado ao ex-senador Expedito Júnior. Passados quatro anos, Pedro André montou um novo jornal, que acabou fechando. Para assegurar na Justiça o pagamento dos funcionários do Diário do Povo, o segundo implantado por ele, Pedro deu a escritura do prédio da Folha de Rondônia como garantia ao Ministério do Trabalho. Existe um outro processo na Justiça comum no qual o grupo que domina a Folha de Rondônia busca provar que comprou o prédio e a marca Folha, e que a escritura pública foi feita posterior ao contrato de venda da Folha em 2001.

Esta situação é considerada inédita na Justiça em Rondônia, pois o Ministério do Trabalho acatou a garantia oferecida por Pedro André, sendo que existe um processo sobre dívida da Folha na Justiça Comum com realação ao mesmo prédio.

Nesta semana, junto com a volta às atividades, circulou no meio jornalístico estadual a informação de que a Folha será arrendada. Desta vez, o jornal passará a um grupo de novos deputados estaduais de oposição ao governador Confúcio Moura (PMDB). Bem formatado e com circulação eficiente em todo o Estado, a Folha estaria prestes a se tornar instrumento político para pressionar o atual governo. Há seis anos o mesmo matutino foi arrendado a um grupo ligado ao ex-governador Ivo Cassol. O que se pode perceber é que a Folha ganhou tanta importância que, dificilmente ela fechará. Terá sempre alguém interessado a ficar com ela.





Fonte: FS
Autor: Da redação

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