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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Policial

12/07/2011 10:05:59

Em cidade da região, índios bêbados executam homem a pauladas

Um crime violento aconteceu nesta segunda-feira, 11,  em frente ao um bar na Avenida 9 de maio, centro da cidade de Juina (MT), que fica a 240 km de Vilhena. Por volta das 21h40m um homem foi morto de forma brutal. Os acusados do crime são indígenas que residem em reservas localizadas em Juína, Cotriguaçu e Brasnorte. Todos eles foram presos. Francisco Alvacir Gomes, 54, a vítima, estava residindo há dois meses em um hotel da cidade e trabalhava em fazendas.

Segundo o que foi apurado pela Polícia, Francisco passou a desferir diversos palavrões por telefone aos índios que estavam bebendo e jogando sinuca no Bar Vermelho. A venda de bebida alcoolica a índios é proibida pela Lei.

Após a discussão por telefone, Francisco foi ao bar de encontro com os índios e em posse de uma faca desferiu um golpe no peito do índio Jair Candeiro, 40. Os demais índios ao vê-lo ensangüentado se revoltaram, dominaram a vitima, tomaram a faca e a levaram para a calçada.

Na calçada, Francisco foi brutalmente espancado a golpes de cabo de vassoura, taco de sinuca, socos e ponta pés, conforme a confissão Marcos Pubudu Rikbaktsa, durante entrevista no Copom e que revelou a participação de todos na briga. Ainda conforme Marcos, os demais indígenas e, principalmente Jair que, mesmo ferido efetuou vários golpes com o taco na cabeça da vitima, executaram Francisco.

Além de Marcos,  foram conduzidos pela PM, Adeuson Wariuta, 27, morador da aldeia escondido no município de Cotriguaçu e Eleno Hoktobyi, 27, residente da aldeia Seringal 01 em Brasnorte, os dois disseram que não participaram da confusão.

Francisco chegou a ser socorrido pelo Samu, mas morreu na sala de raios-X do hospital municipal. Segundo Dr. santos médico que o atendeu, seu estado era delicado, ele teve afundamento no crânio, costelas quebradas, varias lesões na cabeça provocada pela violência e parte do rosto desfigurado.

Jair que foi encaminhado ao hospital municipal permanece em observação, mas está fora de perigo, quando receber alta deverá prestar esclarecimentos a polícia, os demais índios foram levados ao CISC e poderão ser também autuados em flagrante delito.





Fonte: PM/MT
Autor: Da redação

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