PMDB sofre debandada em Vilhena; legenda não se organiza para as eleições 2012
Partido que elegeu o maior número de vereadores em Vilhena no último pleito, o PMDB pode não repetir o feito no ano que vem. A legenda, ao contrário de partidos menores (a maioria sem representação na Câmara), não fez nenhuma reunião, até agora, para definir que rumo tomar na campanha de 2012.
Além de não se mobilizar, o PMDB também vem sofrendo uma grande debandada de lideranças, que procuram abrigo em siglas onde, em tese, seria mais fácil chegar à Câmara. A família Marquezini, por exemplo, migrou para o DEM e deve lançar candidato a vereador. O médico pioneiro Paulo Sérgio Marquezini, que cogita lançar um dos filhos à vereança, também é cotado como candidato a vice-prefeito.
Um militante da agremiação, que ocupa cargo no Governo do Estado e que, por isso, não quis ter sua identidade revelada, disse ao FOLHA DO SUL ON LINE que pretende ingressar num partido mais organizado. “Sinceramente, se nada for feito, o PMDB chegará à campanha sem a nominata para disputar as eleições proporcionais (vereadores)”, avalia.
Outro fator que contribui para esvaziar a legenda (que tem em seus quadros o senador Valdir Raupp, o governador Confúcio Moura e os irmãos-deputados Marcos e Natan Donadon) é a ação do ex-prefeito Melki Donadon. Ao se mudar para o PHS, o líder do clã, que pretende concorrer novamente à Prefeitura no ano que vem, levou consigo grande parte da militância peemedebista.
A legenda é presidida em Vilhena pelo vereador licenciado Ronaldo Alevato (FOTO), que atualmente ocupa a Secretaria Executiva Regional, representação do Governo do Estado no Cone Sul.
Fonte: FS
Autor: Da redação