Diabética, hipertensa, cardíaca e reumática, mulher vilhenense sofre no INSS

Antonia da Costa Silva é uma mulher pobre, de 37 anos, que vive sozinha, sem filhos ou marido, num barraco de fundos erguido numa rua de terra nas quebradas do bairro Embratel.

Há anos, “Toinha”, como é conhecida na família, sofre com diabetes, hipertensão, problemas cardíacos, reumatismo e, agora, graves problemas de coluna,.

Uma ressonância magnética feita há dois meses revelou que ela apresenta “acentuação de lordose, desidratação discal e abaulamento, compressão nas faces correspondentes do saco dural, com redução na dimensão dos forâneos”, além de ter “artrose interfacetária com hipertrofia óssea e sinovite, discopatia, foraminopatia e artropatia”.

O palavreado técnico, traduzido em linguagem comum, revela a extensão dos graves danos à saúde de Antonia, somados àqueles que ela já carregava.

Ainda assim, perícia médica feita em Vilhena no final de julho negou-lhe o benefício. O laudo oficial diz que as “intercorrências não são incapacitantes para o trabalho”.

Saiba como termina esta história em matéria exclusiva na edição impressa da FOLHA que circula neste sábado.