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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Educação

20/10/2011 15:35:55

Acadêmicos se unem e movimento grevista avança no campus da Unir em Vilhena

A divulgação da Operação Magnífico pelo Ministério Público deu novo ânimo ao Movimento Anticorrupção deflagrado na Unir. Alunos do curso de Letras do Campus de Vilhena, em greve já há alguns dias, visitaram seus colegas dos cursos de Jornalismo, Administração, Ciências Contábeis e Pedagogia a fim de esclarecer os motivos do movimento. E, de posse de documentos que dão conta de desvios de recursos, fraudes em concursos, fraudea em licitações e até suspeitas de formação de quadrilha, conseguiram convencer alunos dos vários cursos do campus.

 

Apesar da hostilização e da ameaça de alguns professores, que parecem concordar com as práticas investigadas pelo Ministério Público, alunos de Letras, de Jornalismo e de Administração se posicionaram favoráveis ao movimento em ato realizado na noite desta segunda-feira 17. Assim, a greve que toma conta da Unir avança em Vilhena com novas adesões a cada dia. Agora, são três os cursos envolvidos. Há, inclusive, o caso de professores que, intimidados pelos dirigentes, estimulam seus alunos a aderirem à Greve Geral. Esta, segundo alguns, seria uma forma dos professores em estágio probatório e contrários à corrupção na Unir paralisarem suas atividades sem serem ameaçados.

 

 “O movimento está crescendo em Vilhena, refletindo o desejo de toda a comunidade acadêmica de se investigar as denúncias de desvios de recursos públicos por parte da administração superior da Unir”, disse o professor Marcus Fernando Fiori, do Departamento de Jornalismo (Dejor) do campus de Vilhena. “Além disso, somos solidários aos colegas professores e alunos dos demais campi que estão nessa luta há mais de um mês. São pessoas que reivindicam condições mínimas de trabalho, além de transparência na gestão da universidade”.

 

Os recém-ingressos à greve chegaram “cheios de gás” e já projetam uma série de atividades ao longo da semana. Os alunos planejam atividades culturais de segunda a sexta-feira no Campus e, na manhã de sábado, alunos e professores deverão fazer uma passeata pelas principais ruas de Vilhena a fim de chamar a atenção da sociedade para o drama vivido pela comunidade universitária da Unir em todos os campi do Estado.

 

“As reivindicações são justas e o objetivo é conseguir a adesão de todos os alunos de todos os cursos, além dos professores”, disse o professor Osvaldo Copertino Duarte, do Departamento de Letras (Dell) do campus de Vilhena. “Para isso vamos fazer um movimento pacífico e organizado. Vamos ter um comando de greve unificado entre professores e alunos aqui no campus e vamos trabalhar em sintonia com o comando de greve estadual”.





Fonte: FS
Autor: Assessoria

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