Mulher com cinco filhos num cômodo de fundos fica sem casa da Cohab
Uma semana depois da festa política que marcou a “entrega” das 200 casas construídas no final da Avenida Paraná, com recursos federais do programa Minha Casa Minha Vida, ninguém ainda se mudou.
É preciso pagar uma taxa de R$ 199,00 no cartório. Sem isso, não há como requerer do Saae e da Eletrobras Distribuição Rondônia a ligação dos relógios medidores.
Quando todos começarem a se mudar, a cidade vai saber, de fato, quem foram os beneficiados com as 200 casas populares.
Em matéria exclusiva do repórter especial Carlos Macena, a FOLHA mostra, na edição impressa que circula neste sábado, alguns pontos obscuros deste projeto, de inegável alcance social, mas que mascara flagrantes injustiças, como é o caso de Maria de Lourdes Rodrigues, catadora de lixo que vive com cinco filhos num cômodo de fundos de madeira, cedido pelos sogros há mais de seis anos (FOTO) , e que, mesmo assim, teve negado seu pedido.
Fonte: Reportagem / FS
Autor: Dimas Ferreira