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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Política

03/01/2012 11:45:51

“Política não conserta malandro”, diz governador Confúcio Moura em blog

2012 teremos novas eleições no Brasil. Desta vez para escolha dos prefeitos e vereadores. Sendo as eleições mais interessantes porque movimentam os interesses locais e as disputas são bem acirradas.


As eleições a cada dois anos são criticadas. É muita eleição e muita disputa em curto espaço de tempo. O país para. E alguns dizem que nos anos eleitorais os governos não trabalham ou quando trabalham atrapalham. Porque é tudo muito tumulto. Obras feitas às pressas. E concessões demais que colocam em riscos orçamentos e recursos financeiros.


Por outro lado o povo tem a oportunidade de votar em separado. Dividindo bem as coisas: as eleições municipais que são vibrantes, das eleições nacionais (Presidentes, Senadores e Deputados Federais), as estaduais (governadores e deputados estaduais). Já pensou a confusão que seria votar em todas elas no mesmo dia?


O povo reclama. Há excesso de democracia e liberdade. Mas, será que se pode medir o limite da liberdade? Creio que sim. A liberdade é tão importante como viver. Como comer. Como respirar. E o que é diferente nela, é porque a lei (a constituição) é o seu limite. Ninguém pode ultrapassar a barreira da lei. A liberdade vai até ali.


Bom ou ruim – repetir eleições a cada dois anos, o que posso constatar em Rondônia, que o povo tem amadurecido e muito. Os prefeitos rondonienses, no geral, tem melhorado o nível. Ainda mais com a espetacular lei de responsabilidade fiscal, governar tem sido um exercicio permanente de responsabilidade. Basta correr os municípios para ver o esforço dos prefeitos e vereadores. Rondônia melhorou muito. As cidades são bonitas em nada perdendo para cidades bem mais antigas brasileiras.


Gostando ou não esta é a nossa realidade nua e crua. E o mais importante de tudo tem sido o avanço de fiscalização das eleições pela justiça eleitoral. Que no Brasil tem sido um show de bola. Não só pelas urnas eletrônicas, nem pela rapidez dos resultados no mesmo dia. Mas, também, pela rapidez nos julgamentos. E a imensa capacidade de fiscalizar e denunciar dos partidos políticos. É uma loucura. Não tem jeito do camarada entrar numa disputa municipal sem ganhar alguns processos por crimes eleitorais. Cometidos por ele mesmo ou pelos seus seguidores. Aí, cada vez mais, o candidato necessita da presença indispensável de um bom advogado.


É na eleição que se exercita em primeiro lugar os princípios da ética. Mais ou menos como a ética da guerra. Do respeito pelo espaço seu e do adversário. A ética do bem e da malandragem. Que depois será seguida nos cargos exercidos. Porque política não conserta malandro. Ele piora.


Então gente, vamos nos acalmar e ocupar os espaços que nos são oferecidos para o exercicio democrático da escolha: saber votar. Saber escolher o melhor. O que não é tarefa fácil.

 





Fonte: Blog do Confúcio
Autor: Da redação

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