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Quinta-feira, 28 de março de 2024

Geral

19/04/2012 15:12:38

Obras atrasam, empreiteira some e moradores se irritam com transtornos

A drenagem e asfaltamento de ruas e avenidas da cidade são fundamentais para o bem estar e comodidade da população. Mas, geralmente, a realização destes empreendimentos causam muitos transtornos aos moradores que, embora cientes dos benefícios que eles trarão num futuro próximo, tendem a reclamar dos transtornos.

Qualquer obra pública tem um prazo determinado para ser concluída, no entanto, salvo raras exceções, elas nunca são entregues dentro do cronograma pré-estipulado. Assim, a população que sofre com os transtornos causados por uma obra que deveria terminar numa data “X”, vê a o prazo ser esticado e os aborrecimentos aumentarem. Muitos acabam perdendo a paciência e a fé na administração pública.

Assim, sem confiança na administração pública estão moradores das avenidas 1705, Tancredo Neves e rua 743, que vêem as obras, que foram iniciadas, segundo placa afixada nas proximidades das vias públicas, no dia 1 do mês de julho de 2.010. A mesma placa indica que o término da obra deveria ser no dia 30 de junho de 2.011.

Quase dez meses depois do prazo indicado na placa, que ainda traz o número do contrato, o valor dos recursos a serem gastos e a identificação da empreiteira responsável, nenhuma das obras foi entregue à população.         

Na mais adiantada, a avenida 1705, onde ainda falta pelo menos um terço do serviço ser concluído. Já na avenida Tancredo Neves, onde há décadas a população vem cobrando das autoridades o asfalto, sequer foi concluído o trabalho de drenagem.

O mesmo acontece com a rua 743, que não será asfaltada no momento, mas onde foi implantada tubulação da rede de drenagem pluvial no trecho entre as avenidas Tancredo Neves e Curitiba. E, a exemplo da Tancredo, os trabalhos não foram concluídos e a população sofre com a maneira inadequada como foi deixada a rua.

Amontoados de material retirado das escavações feitas para a tubulação dificultam o trafego de veículos e até de pedestres.

Embora maquinários da Prefeitura tenham feito um trabalho improvisado no mês de janeiro, a medida paliativa amenizou, mas não resolveu o caos da rua 743.

Aliás, em alguns pontos a situação é ainda mais critica como em frente à casa de uma moradora, que preferiu não se identificar. Ela conta que, quando as máquinas jogaram cascalho, a rua ficou mais alta que o seu quintal. Como resultado, toda vez que chove sua residência é inundada pela enxurrada.

Uma placa de advertência na avenida Tancredo Neves (como mostra uma das fotos) traz os dizeres “trecho em obras”, mas local em questão, assim como a rua 743 não vê uma máquina ou um operário desde o ano passado.





Fonte: FS
Autor: Rogério Perucci

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