Novinho em folha, prédio fica sem uso em Vilhena por absoluto descaso

Os deficientes físicos de Vilhena vão ter, nos próximos dias, uma oportunidade de ouro para denunciar em rede estadual um completo absurdo, que se arrasta na cidade há quase dois anos e prejudica diretamente todos eles. Trata-se da “novela” da inauguração, sempre adiada, do Centro de Apoio ao Deficiente Físico, obra bancada com recursos federais de mais de R$ 115,5 mil, pronta e fechada para o público desde o segundo semestre de 2010.
O edifício, que deveria abrigar o centro de apoio aos deficientes, fica nos fundos da Escola Estadual Zilda da Frota Uchoa, onde acontece todo domingo a feira do Jardim BNH.
Feirantes e fregueses admiram-se com as linhas modernas e elegantes do pequeno prédio envidraçado, pintado de verde e cercado de brita fina, e devem espantar-se com o zelo com que ele é cuidado.
CALOTE - Mais espantados ficariam se soubessem qual é a desculpa apresentada para que suas salas de fisioterapia até hoje não funcionem: segundo uma assistente social da Prefeitura, recentemente deslocada do cadastramento do Bolsa-Família, e que pediu sigilo com medo de perseguições de sua chefia, o edifício até hoje nunca atendeu ninguém porque as contas da associação que reúne os deficientes de Vilhena não estão em dia.
Outra versão dá conta que ainda não foi possível encaixar uma data para a inauguração na agenda do deputado federal Natan Donadon (PMDB), que se diz o responsável por obter a verba junto ao Tesouro Nacional.
Saiba mais sobre o assunto na edição impressa da FOLHA DO SUL que circula neste sábado, 16.