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Domingo, 19 de maio de 2024

Geral

08/05/2024 15:51:00

ÁUDIO E VÍDEOS: filho de Bombeiro que atua na mesma função, vilhenense já salvou centenas de pessoas no RS devastado

 
Nathan Cícero de Carvalho Luiz atua em Porto Alegre desde 2020
 
Ele nasceu em Vilhena, tem 27 anos, traz no DNA a paixão pelo Corpo de Bombeiros e acaba de se tornar um herói que salvou centenas de vidas no Rio Grande do Sul, Estado que vem sendo devastado por violentas enchentes nos últimos dias.
 
Por telefone, o jovem Nathan Cícero de Carvalho Luiz, mesmo internado no Hospital da Brigada Militar em Porto Alegre, conversou com o FOLHA DO SUL ON LINE e deu detalhes do trabalho que faz desde 2020, quando saiu de Vilhena e ingressou por concurso na corporação gaúcha.
 
Para quem não está ligando o nome à pessoa: Nathan é filho do Tenente BM Natalino Luiz, o “Papai Noel”, que durante anos serviu como Bombeiro em Vilhena, até se aposentar. “Ele sempre foi minha inspiração. Fui criado em quartel com meu pai”, relembra o Bombeiro-Filho, que atua há quatro anos em Porto Alegre (CLIQUE ABAIXO e ouça o relato do militar).
 

 
Na luta para salvar pessoas desde o primeiro dia dos temporais no Rio Grande do Sul, Nathan fala do acidente que sofreu: “mesmo com o pé cortado e suturado, eu peguei a embarcação a motor e continuei salvando pessoas, o máximo que pude! Só parei quando meu corpo começou a falhar, eu já estava há três dias sem dormir, e indo ao 4 °. Começou a me dar febre de 39,5°C e hipotermia, e a resposta começou a ficar lenta, daí quando saí da água eu caí no chão, ali fiquei”.
 
Um vídeo mostra o vilhenense que tanta gente resgatou, sendo ele mesmo socorrido. Seu relato: “pessoal da PRF me resgatou e me levaram para nossa ambulância do CBM, daí me levaram ao hospital.. lá me disseram que eu estava com 39,5 ° de febre e hipotermia, com o corpo tremendo e eu loco de frio. Depois dois dias, quando meu pé não parava de crescer, fui ao quartel e me levaram ao hospital novamente. Lá abriram meu pé e começou a saltar pus pra fora e sangue sujo, tava infeccionado. Drenaram o que deu e o médico suspendeu a medicação via oral porque não estava fazendo efeito, e disse que seria medicação intravenosa porque é mais forte e eu já estava com a infecção no corpo, daí vim aqui para o hospital militar e estou internado. Mas logo logo estarei em QAP máximo e retornarei para salvar mais e mais vidas. Se não fosse meu pé estar doendo tanto eu já estaria lá”.
 
CLIQUE ABAIXO e assista outros vídeos.
 

 

 

 
 
 




Fonte: Folha do Sul
Autor: Da redação

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